sábado, 7 de abril de 2012

DOM DE LÍNGUAS E PROFECIA EM 1 CORÍNTIOS 14 E NO CONTEXTO CONTEMPORÂNEO.

Por Dayse Elisa Fabianowicz*


RESUMO
                 
 Com o crescimento do pentecostalismo, do neopentecostalismo, e o surgimento de inúmeras novas denominações, há uma disseminação de novos conceitos. Um desses é a crença de que as línguas estranhas são o sinal do batismo ou plenitude do Espírito Santo. Em contrapartida Paulo afirma em sua primeira carta aos Coríntios que as línguas são um sinal para os descrentes, não para os crentes. Esta afirmação parece destoar do contexto no qual está inserida, ao ponto de alguns pensarem se tratar de um erro ortográfico. Na atualidade usa-se o termo “profetizar sobre a vida de seu irmão” como um sinônimo de desejar algo a seu irmão. Aqui é apresentada uma exegese do texto e algumas particularidades históricas dos destinatários originais, o que ajuda o leitor a entender o significado intencionado pelo autor bíblico.  
Palavras-chaves: Glossolalia, pentecostalismo, dons espirituais, eclesiologia, teologia prática.

ABSTRACT

With the growth of Pentecostalism, of neopentecostalism and the emerging of countless new denominations, there is a dissemination of new concepts. One of these is the belief that tongues are the sign of the baptism or fullness of the Holy Spirit. In contrast Paul said in his first letter to the Corinthians that tongues are a sign for the unbelievers, not for the believers. This statement seems to diverge with the context in which it is inserted, to the point where some come to think it is a typing error. Currently we use the term "prophesy about the life of your brother" as a synonym for something we wish for our brother's life. Here presented is an exegesis of the text and some historical particularities of the original recipients, which helps the reader understand the meaning intended by the biblical author.
Key-words: Glossolalia, pentecostalism, spiritual gifts, ecclesiology, practical  theology.



* Dayse Elisa Fabianowicz é bacharelando em Teologia pela Faculdade Teológica Batista do Paraná
O dom de línguas como um sinal do batismo ou plenitude do Espírito.
É bastante controversa a crença de que as línguas estranhas são o sinal para o batismo ou plenitude do Espírito Santo, como afirmam algumas declarações de fé de igrejas pentecostais. Mesmo com a ratificação em seu credo (que agora tem o seguinte texto falando que: “...o recebimento do batismo no Espírito Santo, geralmente, com evidência inicial do falar em outras línguas, seguido de outros dons do Espírito Santo.”[1]), muitos membros da Assembléia de Deus no Brasil ainda continuam tendo a antiga visão, tanto que em declarações de fé individuais de igrejas encontramos: “Nós cremos no batismo no Espírito Santo como uma experiência real e subseqüente à salvação, com a evidência bíblica do falar em outras línguas como o Espírito nos concede (At. 2:1-4, 8:14-17, 10:44-46, Gl. 3:14-15)” [2]. Não se pretende neste artigo discutir sobre a validade deste dom espiritual para a atualidade, mas esclarecer o que o apóstolo Paulo quis dizer quando escreveu que o dom de línguas não é um sinal para os crentes e sim para os descrentes.
O leitor menos atento passa por este texto sem perceber que, aparentemente, o verso 22 contradiz os versos subseqüentes. Tanto que Joe Tarry afirma que “temos aqui um erro de pena (caneta) da parte de Paulo, ou ainda de um copista” [3]. No entanto este artigo vai mostrar ao leitor que esta afirmação não é correta.
Para entender um texto, além de delimitar o assunto, é preciso conhecer o contexto histórico do destinatário original do texto. Quando se fala com alguém que já tem pleno conhecimento de algo, pode-se ir direto ao ponto aonde se pretende chegar, pois se acha desnecessário discorrer sobre um tema de domínio do leitor, por isto Paulo não entrou em detalhes. Como o cotidiano atual em muito se difere ao dos coríntios, se faz necessário algumas informações históricas, além da análise dos principais termos usados nos versículos de I Coríntios 14, que são pertinentes ao bom entendimento do tema.
Um dos conceitos mais conhecidos para o dom de línguas é “aquela capacidade especial que Deus dá a certos membros do corpo de Cristo para falarem a Deus em um idioma que nunca aprenderam” [4] Há aqueles que defendem que essas línguas são estrangeiras e não uma linguagem espiritual, mas no verso 2 fica claro de não ser este o caso: “Pois quem fala em línguas estranhas, fala a Deus e não às pessoas, pois ninguém o entende[5], bem como pode não ser claro à própria pessoa, como se vê no verso 14: “Porque se eu orar em línguas estranhas, o meu espírito, de fato, estará orando, mas a minha inteligência não tomará parte nisto” [6].
Há, no entanto, a possibilidade destas línguas serem estrangeiras; não conhecidas por quem fala, mas por quem ouve, como no caso de Atos 2.
Comparação dos principais textos sobre dons de línguas e profecia
Percebe-se comparando os textos de 1 Coríntios 14 e Atos 2, que há algumas diferenças entre eles, como por exemplo, a base bíblica tomada. Em Atos 2. 17-21, Pedro cita uma promessa feita através do profeta Joel, onde o conteúdo é que as pessoas profetizariam, não falariam em línguas.
“O que, de fato, está acontecendo é o que o profeta Joel disse: ‘ É isto o que eu vou fazer nos últimos dias - diz Deus-: Derramarei o meu Espírito sobre todas as pessoas. Os filhos e as filhas de vocês anunciarão a minha mensagem; os moços terão visão e os velhos sonharão. Sim, eu derramarei do meu Espírito sobre os meus servos e as minhas servas, e naqueles dias também anunciarão a minha mensagem. Em cima, no céu, farei com que apareçam coisas espantosas; e embaixo, na terra, farei milagres. Haverá sangue e fogo, e nuvens de fumaça; o Sol ficará escuro, e a Lua se tornará cor de sangue, antes que chegue o grande e glorioso dia do Senhor. Então todos os que pedirem a ajuda do Senhor serão salvos’.” [7]
A palavra traduzida por profecia, usada na versão de Almeida Revista e Atualizada (ARA) neste texto é profhteusousin (profheteisousin) que deriva de profhteia (profheteia) a qual “significa proclamação do pensamento e conselho de Deus para mostrar pecado, edificar, confortar e animar”[8]. Ao se fazer comparação entre as duas versões, o leitor menos avisado pode pensar que a Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH) substituiu a palavra original (profecia) por uma frase não equivalente (anunciarão a minha mensagem), mas o fato é que os termos se equivalem, podendo ser usada qualquer uma das traduções sem prejuízo do significado.
Na passagem de I Coríntios 14.21, se lê o seguinte: “Nas escrituras Sagradas está escrito: ‘Por meio de pessoas que falam línguas estranhas eu falarei a este povo – diz o Senhor – Falarei por meio de lábios estrangeiros, mas assim mesmo o meu povo não me dará atenção’.” [9] o texto usado para justificar o uso das línguas é de Isaías 28. 11-12: “Pelo que por lábios estranhos e por outra língua, falará a este povo. Ao qual disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério: mas não quiseram ouvir.” [10] Joe Tarry em seu livro “Paulo Apoiou As Línguas em Corinto?” diz sobre este versículo: “O verso 21 é uma citação que Paulo faz daquilo que diziam os que praticavam a glossolalia para justificar suas ações” [11].
No contexto de Isaías, o profeta fala para o povo de Deus das tribos do sul, mostrando que Deus tenta falar com o povo, advertindo-os sobre o que aconteceu com as tribos do norte, mas estes agem como se estivessem bêbados, em meio ao seu próprio vômito e sujeira. A referência sobre falar através de um povo de língua estrangeira, é sobre o cativeiro na Babilônia, onde Deus falaria ou mostraria os erros do povo através de seu sofrimento em terra estranha, e, cada vez que ouvissem a língua estrangeira se lembrariam que eram cativos. O povo de Corinto usou um texto isolado de seu contexto para justificar uma prática. É como diz aquela máxima usada entre os exegetas: “todo texto tirado de seu contexto é pretexto para heresia”.
Em Atos, o termo empregado é eteraij glwssaij (eterais glossais) que foi traduzido por línguas estranhas, ou estrangeiras na ARA e na NTLH, porém o termo encontra-se no dativo plural, que “expressa interesse pessoal, indicando a pessoa ou objeto que recebe o proveito ou dano de uma ação” [12]. A palavra eteraij (eterais) - que se traduz por estranho ou estrangeiro [13] é usada acompanhando glwssaij (glossais) apenas em Atos, sendo assim melhor traduzido neste contexto por: falavam para os de línguas estrangeiras ou falavam às nações estrangeiras e não falavam em línguas estranhas; o que concorda com o fato de Pedro não ter mencionado o referido dom e sim o de profecia aos estrangeiros que se achavam em Jerusalém para festejar o Pentecostes.
 Em I Coríntios 14 aparece apenas glwssaij (glossais), glwssh (glossê) ou glwssai (glossai), todos derivados de glwssa (glossa) - que se traduz por língua, discurso, conversa, idioma, povo ou linguagem)[14] e todos, com exceção da citação de Isaías, desacompanhados do qualificativo evteraij (eterais), devendo ser traduzido por línguas apenas, já que não há a palavra que poderia ser traduzida por estranhas ou estrangeiras.


Exegese de 1 Coríntios 14.22 e dados históricos que facilitam seu entendimento.
 1 Corintíos 14:22 w[ste ai` glw/ssai eivj shmei/o,n eivsin ouv toi/j pisteu,ousin avlla. toi/j avpi,stoij( h` de. profhtei,a ouv toi/j avpi,stoij avlla. toi/j pisteu,ousinÅ
De modo que as línguas são um sinal não para os crentes, mas para os descrentes; mas a profecia não é um sinal para os descrentes, mas para os crentes.
Este é um dos versos de maior dificuldade de interpretação, porque parece destoar do restante do capítulo, dando uma impressão de que seria o contrário: o dom de línguas seria um sinal para os crentes (que já são “iniciados” e podem entendem coisas espirituais) e a profecia seria um sinal para os descrentes (que precisam ser confrontados com a mensagem de Deus). Há ainda o fato de que os versos subseqüentes parecem corroborar esta idéia.
É importante conhecer alguns dados históricos para elucidar esta questão. Antes do cristianismo, diversos grupos religiosos praticavam formas de glossolalia[15]. No Oráculo de Delfos, localizado a cerca de setenta quilómetros de Corinto, a sibila (sacerdotisa do deus Apolo) falava com estranhos sons que se supunham ser mensagens do deus[16]. As pessoas de Corinto conheciam o Oráculo de Delfos, e não seria difícil que algumas das sacerdotisas de Apolo tenham se convertido ao cristianismo. A glossolalia era um falar extático que antecedia as predições do oráculo e era um sinal de que as palavras proferidas em seguida não expressavam o pensamento humano, mas divino.
Atualmente religiões como o Espiritismo apresentam fenômenos semelhantes, incluindo manifestações de Xenoglossia[17]. Fenômenos de glossolalia são observados também no xamanismo, no vodu haitiano, em alguns grupos judaicos hassídicos e entre os sufi muçulmanos[18]. É de fácil comprovação observar que as profecias extáticas que ocorrem nas igrejas pentecostais são precedidas da glossolalia numa entonação um pouco mais acentuada, e que indica aos fiéis que começa uma manifestação sobrenatural de Deus e que, a partir daquele momento, os fiéis consideram que é o próprio Deus falando. No Espiritismo, da mesma forma, uma espécie de glossolalia precede o “baixar do santo”.
Tendo conhecimento nos fatos citados neste artigo, fica claro que o texto em destaque acima não é um erro de escrita nem contradiz o restante do texto. Trata-se apenas de uma orientação de se dar mais ênfase à edificação de todo o grupo, não apenas cada um edificar a si mesmo. O dom de línguas mostra-se muito mais útil em orações particulares, onde não atrapalhará o entendimento de pessoas que entrem no recinto de culto e ignorem aquela prática. Paulo não desincentiva o uso do dom, ao contrário, diz que fala mais línguas do que todos eles. Levando em conta que a utilidade do dom é a edificação própria, é bem plausível que alguém com a incumbência de edificar tantas pessoas e que enfrentava tantas perseguições, como Paulo, precisasse mesmo de mais edificação sobrenatural do que os demais. Portanto, o falar em línguas pode demonstrar que uma pessoa precisa de edificação sobrenatural, ou porque a sua edificação pessoal é precária, ou ainda, porque passa ou passará por momentos de lutas pessoais e há uma intervenção do Espírito Santo edificando-o sobrenaturalmente. Em nenhum lugar da Bíblia encontra-se quaisquer referência à manifestação de um dom como conseqüência de santificação pessoal, de intimidade com Deus ou resultante de qualquer boa ação praticada pela pessoa. Aliás, isto até contrariaria o sentido da palavra dom que é presente, favor imerecido. 


Outro detalhe que Paulo menciona é que eram feitas orações a Deus em línguas. Gordon Fee diz:
“Embora tente esfriar seu ardor pelo falar em línguas na congregação, Paulo não desmerece o dom propriamente dito; antes procura colocá-lo em seu devido lugar. De maneira positiva, diz três coisas sobre o falar em línguas. 1) Tal pessoa está falando a Deus, isto é, está se comunicando com Deus pelo Espírito [...] 2) O conteúdo de tais pronunciamentos são ‘mistérios’ enunciados pelo Espírito[...] 3) Esse falar pelo Espírito é ainda descrito no versículo 4 como edificação de quem fala.”[19]
Qual seria o lugar mais adequado ao dom de línguas? Esta autora conclui que o lugar mais adequado seriam as orações particulares, o devocional de cada um, onde pode se falar com Deus com maior intimidade, sem se deixar influenciar pelas aparências, sem usar o dom para ter uma postura que indique uma espiritualidade inexistente. Além do que, este dom pode atrapalhar a mutualidade que deve existir no Corpo de Cristo. Enquanto a pessoa se preocupa em edificar-se a si mesma, esquece de edificar aos outros e não recebe também a edificação que estes poderiam lhe proporcionar.
Quanto ao sinal do batismo ou plenitude do Espírito Santo, não se encontra qualquer referência a este sinal nas escrituras. Um dos textos usados pelos apologetas desta doutrina é Marcos 16.17 Que diz: “Estes sinais seguirão aos que crêem: em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;”. Mais uma vez é tirado um texto de seu contexto, pois o verso termina com ponto e vírgula, indicando que há uma seqüência no pensamento após uma pausa um pouco mais longa que a vírgula. Dificilmente estes mesmos apologetas citam o verso seguinte; ninguém menciona que pegar em serpentes, beber de algo mortífero deve fazer parte de um sinal que segue todos os que crêem, a despeito de estar na mesma frase tomada por base bíblica que fala de expulsar demônios, falar novas línguas e curar os enfermos. Também são usadas algumas citações de textos de Atos. Analizando sistematicamente o livro de Atos percebe-se que em algumas ocasiões as pessoas se convertiam e eram batizadas com o Espírito Santo simultaneamente e falavam em novas línguas; outras vezes, no entanto, pessoas se convertiam e eram batizadas simultaneamente com o Espírito Santo e profetizavam. Não há nenhuma menção, após a descida do Espírito Santo na festa de Pentecostes, de que alguém se converteu e passou a buscar o batismo com Espírito Santo, nem, tampouco, passagens onde se aconselhem as pessoas a buscar este batismo como segunda benção ou que teriam se convertido e não recebido o batismo com Espírito Santo. Já a plenitude ou enchimento do Espírito é uma recomendação bíblica. Zacarias de Aguiar Severa afirma que: “ O crente sem a plenitude do Espírito é um crente sujeito às fraquezas da carne, cujas evidências são bem conhecidas ( 1 Co 3. 1,3; Gl 5. 19-21; 1 Pe 2.1)”[20].
Paulo afirma que seu desejo era que todos falassem em línguas (embora tenha dado a entender em 1 Coríntios 12. 30 que nem todos falam), mas que desejava mais ainda é que todos profetizassem.
A glossolalia pode indicar uma espiritualidade de aparência, onde se busca e valoriza demasiadamente os vaticínios, como parece que estava ocorrendo em Corinto, mas a profecia se preocupa em conhecer e fazer conhecidos os desígnios de Deus.
Não se pode negar que o dom de línguas tem sua utilidade, que é de edificação própria, mas na reunião coletiva, ele fica menos útil do que a profecia.




O dom de Profecia na Bíblia e o uso do profetizar neopentecostal.
Profecia no sentido usado pelos escritores bíblicos é bastante distinto da prática que acontecia no Templo de Apolo. Embora há algumas descrições de profecias proferidas em êxtase na Bíblia, com mensagem de vaticínio[21], são a minoria delas. Na maioria das vezes a profecia se dava em forma clássica, ou seja, de instrução ao povo do que Deus desejava que o povo fizesse no momento em que recebia a revelação profética, o que na atualidade é conhecido no meio eclesiástico pelo termo pregação.
No entanto, é bastante comum ouvir pastores dizerem, em meio a seus sermões: “profetiza sobre a vida do seu irmão...”, porém a palavra profecia ou o dom de profecia no sentido usado na Bíblia nada tem a ver com um desejo de benção sobre a vida de seu irmão; não pode partir do ser humano, e sim ser a manifestação do desejo de Deus.
Este conceito de profetizar não fica restrito à igrejas neopentecostais, ele se expande através de pregações na televisão e internet, por cânticos e louvores. Por causa da divulgação e de nenhum dado que faça o cristão refletir a respeito, acaba sendo incorporado como um conceito bíblico por cristãos das várias denominações evangélicas e até mesmo por católicos.
Percebe-se que a realidade da Igreja em Corinto não é muito distinta de algumas igrejas da atualidade, onde pessoas que usam a glossolalia são consideradas mais consagradas, mais cheias do poder e direcionamento de Deus. Então é muito válida a instrução dada por Paulo de que ao se reunir houvesse uma ênfase na profecia e não na glossolalia. Há muitos que procuram por profetas e profetizas buscando um conselho ou direcionamento para o próprio futuro (vaticínio). Esta atitude é mais condinzente com as atitudes dos que buscavam o Oráculo de Delfos do que de alguém que quer seguir os parâmetros bíblicos. O problema é que se desconhece o verdadeiro sentido de profecia, e, que apenas se divulgou um sentido distorcido do termo. Tanto que há uma resistência dos evangélicos chamados históricos em falar sobre profecia. Não se ouve as pessoas comentarem que o pastor ensinou algo na profecia de domingo à noite.
Na interpretação desta autora, o apóstolo queria referir-se que o falar em línguas estranhas era um sinal de algo místico para os descrentes, freqüentadores de outros tipos de cultos e crenças, mas que não deveria ser um sinal de espiritualismo para os cristãos. Que a profecia, na interpretação anteriormente apresentada, sim teria esta função.















BIBLIOGRAFIA
BANISTER, Doug. A Igreja da Palavra e do Poder. São Paulo: Editora Vida, 2001.250 pg.

BÍBLIA, Português, Bíblia Sagrada. Edição Revista e Atualizada , de João Ferreira de Almeida, Barueri (SP), Sociedade Bíblica do Brasil, 2002.

BÍBLIA, Português, Bíblia Sagrada. Nova Tradução na Linguagem de Hoje, Barueri (SP), Sociedade Bíblica do Brasil, 2000.

COMENTÁRIO BÍBLICO BROADMAN VOL. 10, Rio de Janeiro: JUERP, 1984. 465 Pg.

GORDON, Fee, D. Paulo, o Espírito e o povo de Deus. Campinas (SP): United Press, 1997. 222Pg.

_______________ The first Epistle to the Corinthians. Peabody (MSS- USA): Hendrickson Publishers, 1997. 760 pg.

GUSSO, Antônio Renato, Gramática Instrumental do Grego: do alfabeto à tradução a partir do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2010. 347 pg.

KNIGHT, Lida E. Quem é você no Corpo de Cristo. Campinas (SP), Luz para o caminho, 1994. 220 pg.

MORRIS, Leon. I Coríntios, Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1981. 199 Pg.

MOULTON, Harold K. Léxico Grego Analítico. São Paulo: Cultura Cristã, 2007. 460 pg.

SEVERA, Zacarias A. Manual de Teologia Sistemática, 4ª edição, Curitiba (PR): A. D. Santos Editora Ltda., 2008. 498 pg.

TARRY, Joe, Paulo apoiou as línguas em Corinto? [s.l.;s.n] 99 pg.

WAGNER, C. Peter, Descubra seus Dons Espirituais. 2ª ed. São Paulo: Abba Press Editora e Divulgadora Cultural Ltda., 1995. 328 pg.

Declaração de fé das Assembléia de Deus em Viscena, artigo 9º postado no site http//igrejaassembleiadedeusemviscena.org.br consultado em 03/04/2010, às 12h25min.

wikipedia.org/wiki/Glossolalia acessado em 02/04/2010, às 23h30min.

http//wikipedia.org/wiki/Assembléia_de_Deus  consultado em 31/03/2010, às 15h25min.



[1]  Declaração de fé das Assembléias de Deus, artigo 9º postado no site da Convenção das Assembléias de Deus no Brasil, http//wikipedia.org/wiki/Assembleia_de_Deus  consultado em 31/03/2010, às 15h25min h.
[2] Declaração de fé das Assembléia de Deus em Viscena, artigo 9º postado no site http//igrejaassembleiadedeusemviscena.org.br consultado em 03/04/2010, às 15h25min h.
[3] TARRY, Joe Paulo apoiou as línguas em Corinto? [s.l.;s.n] Pg. 45
[4] WAGNER, C. Peter, Descubra seus Dons Espirituais. 2ª ed. São Paulo: Abba Press Editora e Divulgadora Cultural Ltda., 1995. Pg. 295.
[5] BÍBLIA, Português, Bíblia Sagrada. Nova Tradução na Linguagem de Hoje, Barueri (SP), Sociedade Bíblica do Brasil, 2000.
[6] BÍBLIA, Português, Bíblia Sagrada. Nova Tradução na Linguagem de Hoje, Barueri (SP), Sociedade Bíblica do Brasil, 2000.
[7] BÍBLIA, Português, Bíblia Sagrada. Nova Tradução na Linguagem de Hoje, Barueri (SP), Sociedade Bíblica do Brasil, 2000.
[8] KNIGHT, Lida E. Quem é você no Corpo de Cristo. Campinas (SP), Luz para o caminho, 1994. Pg. 86.
[9] BÍBLIA, Português, Bíblia Sagrada. Nova Tradução na Linguagem de Hoje, Barueri (SP), Sociedade Bíblica do Brasil, 2000.
[10]BÍBLIA, Português, Bíblia Sagrada. Edição Revista e Atualizada , de João Ferreira de Almeida, Barueri (SP), Sociedade Bíblica do Brasil, 2002.
[11] TARRY, Joe, Paulo apoiou as línguas em Corinto? [s.l.;s.n] Pg. 42.
[12] GUSSO, Antônio Renato, Gramática Instrumental do Grego: do alfabeto à tradução a partir do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2010. Pg. 37.
[13] MOULTON, Harold K. Léxico Grego Analítico. São Paulo: Cultura Cristã, 2007. Pg. 182.  
[14] IBIDEM. IDEM. Pg. 86.
[15] Glossolalia é um termo que tem o significado de falar em línguas, acompanhado por uma espécie de experiência mística ou transe.
[16] wikipedia.org/wiki/Glossolalia acessado em 02/04/2010, às 23h30min.
[17] Fenômeno parapsicológico no decurso do qual uma pessoa, em um estado modificado de consciência, é capaz de falar uma língua estrangeira que ela não conhece.
[18] wikipedia.org/wiki/Glossolalia acessado em 02/04/2010, às 23h30min.
[19]GORDON, Fee, D.. The first Epistle to the Corinthians. Peabody (MSS- USA): Hendrickson Publishers, 1997. Pg. 656-7.
[20] SEVERA, Zacarias A. Manual de Teologia Sistemática, 4ª edição, Curitiba (PR): A. D. Santos Editora Ltda., 2008. Pg. 340-354.
[21] Predição do futuro.